sexta-feira, maio 12, 2006

Descobertas nas casas-de-banho

O meu 1º trimestre do 5º ano, passou-se numa escola privada (parte-se do principio ser sinónimo de civilizada), além de um dente partido, daquela escola trouxe também sequelas psicológicas, fruto de jogos tradicionais e diários da escola. A casa-de-banho do rapazes era pior que o estádio do Porto durante um jogo Porto-Benfica, era só porcaria por todo o lado.

O pessoal gostava de diversificar, ora faziam as suas necessidades fisiológicas de caracter sólido no urinol ou mesmo no chão.

Na sanita era o concurso do tiro ao alvo, o pessoal punha-se em pé na latrina e fazia pontaria á água da mesma pra ver quem conseguia lançar salpicos de água mais alto, a verdade é que muitos falhavam a sanita e nesse caso ou ficava no chão ou nas bordas da sanita pendurados para os dois lados.

Mas aonde quer que fosse a vítima de isto tudo fosse largada (o cócó!), o ritual final era o mesmo independentemente da modalidade praticada, sem querer revelar promenores, digo apenas que acabava com vírgulas castanhas nas paredes. O director fez questão de correr todas as turmas dizendo que a sanita não é um alvo e que as paredes das casas-de-banho não sõa pra fazer pinturas rupestres, até porque estas eram feitas com sangue de animais e não com escrementos de animais.

Outra cena mirabulante, encontrei eu numa casa de banho do centro comercial avenida em coimbra, uma meia branca, daquelas com as raquetes, pendurada no autocolismo, com um ligeiro toque de castanho ao longo da meia. Nunca cheguei a saber o que foi feito da outra, mas deduzo, pela quantidade de caca na que lá ficou, que deve ter servido de um tipo de "penso higiénico" ou coisa asim.´

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